sexta-feira, 2 de julho de 2010

[welcome to mozambique] os meus meninos gaiatos


























Ontem estive numa conferência ao lado do Professor Fernando Nobre, presidente e fundador da AMI e era suposto falar sobre o meu percurso como voluntária em Moçambique. Mas já aqui vos falei do meu problema. É que a história desta paixão é agora tão complicada que sempre que a tento contar me contradigo. E quando, por vezes, lá acerto, sou invariavelmente mal citada... Não é fácil.

Valeu-me a memória emocional, o meu gosto por contar histórias e evocar imagens e comecei naturalmente por dizer que os encantos de primeira vez em África foram em 2003, na Casa do Gaiato de Maputo. Uma coisa que não contei, mas que me ficou gravada a fogo, foi que fiquei absolutamente rendida no meu primeiro dia. Horas depois de ter chegado, os meninos foram-me colocar na mesa de cabeceira uma flor silvestre que crescia dentro de uma casca de coco...

8 comentários:

  1. Olá!
    Apesar de seguir o blog desde o início nunca fiz qualquer comentário, mas desta vez: "... a história desta paixão é agora tão complicada que sempre que a tento contar me contradigo..."
    Fiquei perdida. Ajudas-me?

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  2. É verdade, tenho um problema, é que nunca conto da mesma maneira a forma como me apaixonei pelas pessoas e pelo país.

    É que é uma paixão mesmo complexa, que implicou uma mudança radical dos objectivos da minha vida e na carreira. Neste momento já nem a tento contar... Aliás, se não fosse ter lá estado, neste momento eu seria certamente uma oftalmologista muito infeliz e não pediatra... ;)

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  3. Conheço a história... ou pelo menos parte dela.

    Mas os teus leitores não vão compreender como uma aparente 'simples viagem' poderia ter originado uma mudança tão radical.

    Desafiu-te a contá-la mais uma vez ;)

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  4. Pode ser que um dia tome coragem para a contar aqui...

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  5. Não é fácil, meus amigos, não é fácil... Nem eu própria sei se a sei contar agora...

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  6. Voltei atrás nos teus posts...tinha que o fazer...há um cheiro de África que nunca me abndonou...saudades tambem dos odores...
    Beijo
    Graça

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  7. Minha querida Graça, não imagina o prazer que me dá saber que vem aqui de vez em quando partilhar o meu prazer de recordar... As suas memórias são de um tempo que eu não conheci mas leio-as devagar porque me fazem lembrar o que vi e aprendi e gosto de perceber que há coisas que nunca mudam.

    Beijinhos e volte sempre

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