quinta-feira, 25 de julho de 2013

[serviço público] para trás é que se vai em frente!

 

 
Meus queridos amigos, o beijo-de-mulata não é um blogue de serviço público, é apenas um blogue que tem o nome de uma flor silvestre que nasce em qualquer degredo e se cria em qualquer chão porque fala sobre o que me passa pela cabeça. Só não faço serviço público por uma única razão: é que raramente me passam pela cabeça temas que possam remotamente ser de algum interesse para o público. Excetuando as parcas mas honrosas exceções* em que fiz questão de vos explicar como diminuir a mortalidade infantil através da escolha adequada dos nomes próprios, ou como ajudar a dar à luz numa bomba de gasolina. Tudo coisas com imenso substrato, portanto.
 
Mas hoje resolvi falar-vos de uma questão muito séria. Não concebo que não se faça nada sobre isto e que pouca gente dê atenção a este tema: não há semana nenhuma em que não veja ou ouça falar de uma criança com menos de 4 anos que ficou tetraplégica ou teve um traumatismo craniano grave com sequelas irreversíveis durante um acidente de automóvel. Em acidentes de nada, pequenas distrações a 30 km/h, em trajetos curtos, de casa da mãe para a casa da avó, em crianças que iam na cadeirinha no banco traseiro, numa cadeirinha bem instalada, com pais cuidadosos.
 
Como?!, pergunta quem não costuma ouvir falar disto. A verdade é muito simples: as crianças não têm força suficiente nos músculos do pescoço para suportar o "efeito chicotada" numa pequena colisão frontal. E isto é muito, muito sério! Mas quando se pergunta aos pais dos meninos internados nos intensivos a razão pela qual os meninos iam voltados para a frente, a resposta é invariavelmente: "Porque ele já tinha idade." ou "Porque achei que ele se conseguia entreter melhor se fosse virado para a frente." ou "Mas as cadeirinhas que existem a seguir aos 13 kg são todas viradas para a frente". Ou seja, ignorância pura!
 
Quase ninguém ouviu falar da necessidade de transportar as crianças voltadas para trás o máximo de tempo possível. Há poucas cadeirinhas no mercado que permitam esta função. As poucas que existem são bastante caras. Mas não são proibitivas. Eu tenho uma destas para o baby-de-mulata, obviamente. Não concebo transportá-lo de outra maneira. E tenho a certeza de que muitos dos pais cujos filhos ficaram com lesões irreversíveis teriam comprado e usado o mesmo tipo de cadeirinha que eu, se soubessem o que estava em jogo... Vejam o vídeo. Vale a pena. Vale muito mais uma cadeira destas do que um presente caro. É que eles depois vão é brincar com as molas da roupa...
 
* O pleonasmo também é uma figura de estilo...

33 comentários:

  1. Muito obrigada! Nao tinha ideia...vou partilhar o video obrigada cc

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  2. A Ana estreou, recentemente, a sua nova cadeira.

    Voltada para trás, obviamente, Dra! :)

    Vou citar este post no Maegyver, é mesmo importante dar a conhecer isto a toda a gente!

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  3. Infelizmente muitas vezes a culpa não é dos pais mas das lojas que não sabem recomendar o modelo adequado. Os pais vão às lojas para serem orientados por um suposto profissional e sabemos que na maioria das lojas as empregadas que estão a vender os carrinhos podiam estar igualmente a vender televisões ou frigorificos.
    Mas como diz, este é um assunto muito, muito sério e a leviandade com que são vendidas cadeiras não adequadas deveria ser punida por lei. Há algum tempo que defendo que a venda de cadeiras auto deveria estar certificada por uma entidade competente que garantisse aos pais que quem está a vender a cadeira sabe o que está a fazer.
    A JANELINHA

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  4. E por isto que o meu baby com 21 meses continua viradinho para trás!!!

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  5. eu tenho um fiat 500C (que já tinha antes de engravidar)e é impossível transportá-lo no sentido inverso à marcha, até porque ele é muito grande :(
    se houver sugestões/soluções para esta situação, agradeço.

    Já agora, alguém sabe como se transportam as crianças nos táxis ou em comboios, por exemplo?!... obrigada!
    GFF

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    1. Impossível como? Não cabe um ovinho no banco ao lado do condutor?

      (um) beijo de mulata

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    2. Olá Patricia,
      Enquanto foi o Ovo deu muito bem... e ele andou sempre em sentido inverso à Marcha, o problema é agora com 21 meses, 14kgs... desde os 9/10 meses que deixou de conseguir andar no Ovo... já ficava com a cabeça a sair do ovo :(

      beijinho
      GFF

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    3. Percebo o problema porque também o tenho. Mas nós optámos por uma cadeira rear facing mesmo assim, a Britax Max Way, que é mais compacta e cabe no meu mini-carro. Vai no banco da frente, pois claro, com o airbag desligado. Até aos 3 anos é legal transportar a criança no banco da frente, desde que voltada para trás e com o airbag desligado!!!

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  6. Cadeirinhas a seguir aos 13 kg? Mas até quantos quilos é suposto andarem virados para trás? Agora fiquei muitA nervosa :s

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    1. Até aos 4 anos, mas pelo menos até aos 3 anos. Isso dá uns 16-18 kg...

      (um) beijo de mulata

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  7. entretanto quem não tem € para comprar uma dessas cadeira tem de levar o filho virado para a frente....

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  8. Ainda ontem falei disto no meu blog. Uma amiga que leva a bebé de 5 meses ao colo , no carro, pq ela não gosta do ovinho!!!!

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    1. É quase criminoso, aí não há desculpa de ignorância...

      (um) beijo de mulata

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    2. Criminoso? E o que se pode dizer de um casal que transportava a filha no separador de bancos traseiros? Tal e qual, sem cadeira, sem cinto, sem nada e ainda me chamaram nomes quando, ao se oferecerem para transportar a minha filha fiz questão de ir ao meu carro buscar a cadeia dela (nota que já tinha pelo menos 5 anos)??

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  9. Isso é quando o carro bate de frente tudo bem percebo o filme e a logica. Mas se baterem por trás no nosso carro, o efeito não é o mesmo de quando a cadeira anda virada para a frente e batemos de frente como no video ??

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    1. De uma forma muito simples e empírica a explicação é esta: quando nos batem por trás temos apenas a força do impacto do carro que colide connosco. Quando batemos de frente temos a força de colisão mais a força de aceleração com que íamos. Isso faz toda a diferença!

      (um) beijo de mulata

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    2. Andar de carro não é isento de risco... qualquer maneira de levar a criança no carro apresenta riscos... uns mais graves que outros...

      A unica forma de garantir que a criança não tem acidente de carro, é não andando...

      Posto isto, é importante tomarmos as nossas decisões relativamente a segurança, tendo em conta o menor risco possivel...

      Facto: Os acidentes mais graves e mais frequentes são os de embate lateral. É importante escolher uma cadeira com boa protecção lateral. O sentido da instalação da cadeira não influencia a segurança nestes embates... Embora na minha cabeça, mas sem qualquer evidencia cientifica que me apoie, considere que o RF tb protege mais nestes embates, uma vez que a cabeça da criança fica mais proxima da barra do meio do carro que normalmente é uma estrutura bastante forte. mas como disse, não tenho provas disso... ainda!

      Facto: os embates frontais são mais perigosos que os embates traseiros (generalidade)...
      1º - porque as forças envolvidas são a duplicar (velocidade do nosso carro + velocidade do outro carro)
      2º - Porque no embate existe uma mudança repentina do sentido (os carros param de repente)
      3º - Porque o movimento da criança não para ao mesmo tempo que os carros, sendo projectada para a frente (quando viajam para a frente)

      Facto: O embate traseiro, envolve menos força (mesmo que os carros viagem à mesma velocidade dos do embate frontal)
      1º porque o sentido não altera (quem sobre o embate traseiro)... a energia do carro que embate, transfere-se para o carro que leva o embate
      2º - Geralmente o embate traseiro da-se com velocidades mais baixas

      Não nos podemos esquecer ainda:

      Por cada carro que sobre um embate traseiro, existe um carro que bateu de frente (o carro que bateu na traseiro do outro)

      As travagens bruscas, que não são contabilizadas nas estatisticas dos acidentes, também podem provocar danos na coluna cervical...

      Por tudo isto, o risco de andar de carro vai diminuido se:
      1 - A criança utilizar um Sistema de Retenção
      2 - A cadeira estiver bem instalada
      3 - Se o sistema de Retenção for adequado ao seu peso e altura
      4 - Se a cadeira tiver boas protecções, especialmente laterais.
      5 - Se a cadeira for instalada no sentido contrário ao da marcha, durante omaximo de tempo possivel...

      Está provado que o RF seria o mais adequado inclusivé para os adultos... mas como não dá muito jeito conduzir de costas...

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  10. Alguém me pode recomendar uma cadeirinha destas,que permita a opção de ir virado para trás, sff?
    Tenho que comprar uma nova e, aproveitava para garantir a máxima segurança...

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    1. A Polo Norte tem uma da Chicco. Eu tenho uma Britax Multitech II. Para os meus sobrinhos comprei uma da Be Safe. Não conheço muitas mais.

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    2. Eletta Paprika da Chicco por 150€
      Falo aqui: http://omeuchaverde.blogspot.pt/2013/02/esta-semana-saimos-do-ovo.html

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    3. Depois de ter visto um vídeo de um capotamento de um automóvel, em que o dummy-criança escorrega da cadeirinha e anda aos trambolhões pelo carro, percebi que o mais seguro é mesmo um sistema de retenção com cintos. E voltado para trás...

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  11. Nós decidimos que íamos comprar uma cadeira que desse para ele andar virado para trás até aos 4 anos.
    Só encontramos 2 sítios que as vendiam: Corte Inglês e Volvo. Optamos pela da Volvo por ser mais barata e porque podíamos experimentar antes de comprar.
    Quando comecei as pesquisas pelas cadeiras nas marcas mais conhecidas (Bebecomfort, Chicco,...) olhavam para nós como se fossemos ETs por querer uma cadeira que desse até aos 4 anos no sentido inverso da marcha. E essas mesmas marcas vendem noutros países europeus esse tipo de cadeiras.
    Sim, as cadeiras não são baratas. Mas são mais baratas que algumas das cadeiras vendidas pelas marcas acima referidas e nós preferimos comprar esta cadeira e fazer cortes noutras áreas (roupa, jantar fora, ...).
    E muitas vezes faço a mesma pergunta, como é com transporte de crianças em autocarros e táxis?

    Mari

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    1. Nos autocarros - li isto no regulamento de uma empresa ainda esta semana -, os bebés (julgo que crianças até aos 4 anos) não pagam bilhete se não ocuparem lugar - logo, é dada a possibilidade de viajarem sem cadeirinha! E eu viajo muitas vezes em expressos e vejo regularmente bebés ao colo das mães. Mas poderão levar cadeirinha, como no carro. Nos táxis imagino que seja semelhante.

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    2. Nos taxis, autocarros e metro não é obrigatório o uso de cadeirinha. O que eu faço é levar a cadeirinha quando vou de taxi ou então, se não a tiver comigo, sento-o no meu colo virado de frente para mim com as pernas em volta da minha cintura e abraço-o na parte de cima das costas e estou atenta à cabeça.
      No autocarro e no metro escolho um lugar em que eu própria vá de costas e sento-o tambem de costas para mim e abraço-o bem. Se houver um embate ambos temos as costas apoiadas e as forcas tem mais por onde se expandir. Claro que há sempre o risco de nos magoarmos um ao outro mas pelo menos reduzo o risco de chicotada no pescoço.
      Foi a melhor opção que encontrei para estas situações.
      Beijinhos
      Ana Luísa Cunha

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  12. As novas cadeiras com a Cybex Pallas 2, com uma "almofada" em vez de cintos, não reduzem o efeito negativo de as crianças irem viradas para a frente?

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  13. Vou lendo este blogue mas é a primeira vez que comento, mas este assunto toca-me muito.
    A minha filha viajou no ovo até aos 13 meses. Depois mudou para uma cadeira virada para trás, onde andou até aos 3 anos e meio (uma cadeira que dá para crianças até aos 25 kg, já agora). Mudou para a frente nessa altura porque é altíssima e estava a ficar complicado enfiá-la na cadeira no meu pequeno Clio. Tive de encomendar a cadeira do estrangeiro porque em Portugal não há aquele modelo, mais pequeno e próprio para carros mais pequenos.
    É curioso como as pessoas têm medo é que a criança parta as pernas por ir virada de costas (!) ou que não se entretenha. Bem, a minha filha adorava ir virada para trás, a dizer xau às pessoas que vinham nos carros atrás de nós.
    Sem fazer publicidade, só posso agradecer ao simpaticíssimo vendedor do site carseat.se que me tirou um milhão de dúvidas e enviou montanhas de fotos para me convencer que a minha filha ia segura e confortável.
    Sim, as cadeiras são caras. Mas não deixa de ser curioso que haja gente disposta a gastar mais de 400 € num conjunto de passeio e não gaste mais de 75 ou 100 numa cadeirinha. Pior, conheço quem tenha gasto 300 € numa cadeira de grupo 1, quando a minha, que vai dos 0 aos 25 kg (embora não a recomende para recém-nascidos) custou bem menos que isso.
    Concordo, a ignorância é muito periogosa.

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  14. Tal como já comentei no blog MãeGyver, este post é mesmo muito importante. A maior parte das pessoas com quem falei quando andei a investigar este assunto, tiveram uma reacção indignada à opção "bébé virado para trás até aos 4 anos". Não percebo como é mais importante que o bebé vá virado para a frente só porque os pais acham que ele fica mais satisfeito, do que garantir a segurança do bebé. Eles habituam-se. Principalmente se nunca tiverem andado para a frente. Não os protegemos de tanta coisa pela vida fora? Porquê então minimizar a importancia de andar na estrada em segurança?
    Mas há de facto outros motivos, também: ignorancia, preço das cadeiras ou prioridades erradas. Contra a ignorancia vão existindo estes blogues, felizmente, que vão alertando para este assunto. Mas há muito mais a fazer. Vender estas coisas não é o mesmo que vender babetes. E quem quer comprar também tem que endender isso quando toma a decisão de compra e investigar o máximo possivel.
    Quanto às prioridades erradas não há muito a fazer. Cada um sabe de si, e há quem considere mais importante uma roupa de marca do que uma cadeira para o filho.
    A questão financeira já não é tão fácil de argumentar. Mas se calhar há opções bem mais em conta do que se pensa. Eu comprei uma que, comprarando com muitas outras que vi, até nem foi cara.

    Boas decisões e boa compra :)
    Parabens pelo post e pelo blog!

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  15. Olá Patrícia. Tenho visitado o teu cantinho regularmente, mas sempre sem comentar. Desta vez, não resisto a deixar aqui algumas palavras. Faz agora 1 semana que me decidi finalmente sobre a compra de uma cadeira auto (para substituir o ovo, que estava mesmo no limite). Optei, claro, por uma cadeira onde o Miguel pudesse ir virado de costas. Nas lojas, em conversas com colegas e amigos, ouvi vários comentários que me deixaram muitas vezes confusa e dificultaram a tomada de decisão: "não há alternativas no mercado", "são caras", "eles não gostam de ir de costas", "aos 2 anos já não é obrigatório", "não há riscos em caso de acidente". Até a DECO mostrou ter falta de informação, tendo publicado estudos comparativos onde simplesmente omitiram a opção de levar a criança de costas para a marcha! Enfim, algo que a APSI tem vindo a tentar combater há algum tempo. Foi graças a uma formação dada por eles que escolhi uma cadeira de costas para a marcha. É fundamental que estes vídeos sejam divulgados e que se fale neste assunto, pois a ignorância pode mesmo tirar vidas!
    Patrícia, um grande beijinho para ti e continua a atualizar este blogue, que fala de assuntos tão sérios, mas com uma enorme boa disposição e sentido de humor.

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  16. Olá Patrícia.
    Nunca aqui deixei um comentário mas tenho que dizer que gosto muito do teu blog, e visito-o regularmente.
    Ontem ofereci à minha mãe como prenda de aniversário o teu livro. Uma prenda um pouco interesseira, confesso! Porque depois peço emprestado para também ler. :)
    Bem, mas o motivo que me levou a deixar aqui um comentário, foi este teu post sobre as cadeirinhas.
    O meu filho tem 2 anos e meio. Quando chegou a altura de passar do ovo para uma cadeira tentámos obter o máximo de informação possível sobre o assunto. Ainda não tínhamos pensado muito nisso porque o ovo que usámos tinha-nos sido emprestado.
    A verdade é que em nenhum dos sítios que nos informámos (incluindo lojas de puericultura) nos sensibilizaram para a importância das crianças irem voltadas de costas o máximo de tempo possível.
    Apenas nos "impingiam" as cadeiras com sistema isofix que supostamente eram muito mais seguras mas não tinham esta possibilidade.
    A única vez que nos deram esta informação sobre ser importante as crianças serem transportadas voltadas de costas o máximo de tempo possível foi no Hospital onde o meu filho nasceu. No Hospital de Leiria antes de darem alta às mamãs, nós os pais temos uma pequena "sessão de esclarecimento" onde se abordam diversos temas entre os quais a segurança rodoviária. Foi aqui a primeira e única vez que ouvi falar deste assunto.
    Foi por este motivo que quando comprámos a cadeira optámos por uma sem sistema isofix, porque foi a única que encontrámos com a possibilidade de ser colocada no carro de costas ou voltada para a frente. O meu filho andou voltado de costas até há muito pouco tempo. As pernitas dele já não cabiam entre a cadeira e o banco do carro.
    Muita gente nos perguntava, porque é que ele já com 2 anos ainda andava voltado de costas. Houve mesmo pessoas que se indignavam com o facto de supostamente não sabemos colocar a cadeirinha no carro na posição correcta.
    Há realmente muita falta de informação sobre este assunto.
    Eu tenho feito a minha parte. Tenho sensibilizado amigos e conhecidos com filhos sobre este tema.
    Muitos Parabéns pelo teu trabalho, e pelo teu baby-de-mulata.
    Teresa

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  17. Bom dia,
    Parabéns pelo blog e por abordar temas como este! Existe de facto muita ignorancia sobre este assunto, existe um mercado muito virado para a estética e facilidades para os pais mas esquece-se o essencial: segurança!
    Por isso mesmo o meu filho de dois anos vai virado para trás! E sim, é muito comum ouvir, oh então mas ele ainda anda de costas?? Ao que respondo com orgulho, sim anda e vai continuar a andar!!
    A cadeira foi um dinheirão sim, mas se virmos bem, gasta-se dinheiro em tantas e tantas coisas para bebes que no fundo mal usam ou precisam... Desde as 26/28 semanas de gravidez decidi uma das coisas, a meu ver, mais importantes pro meu filho: a cadeirinha dele! Ofereceram-me um mealheiro e quando perguntavam o que precisava pro bebe dizia: ajuda pra cadeirinha! E assim aos poucos tinha o dinheiro todo e no dia de a comprar não custou nada!!
    Parabéns mais uma vez ;-)

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