Vá, Sr. Pompisk, muita força! Aguente-se que os seus medicamentos devem estar a chegar a qualquer momento... Partiram daqui na sexta-feira, na mala de um missionário [com a ajuda da minha amiga M., que sabe sempre quem vai e quem chega], que os entregou à chegada a Maputo às Irmãs da Apresentação, que o entregaram a uma voluntária, que partia para Nampula no dia seguinte, no voo da manhã. As Irmãs de São João Baptista, minhas amigas, foram a casa dela buscar os medicamentos e entregaram-nos ao Sr. Abdul, capataz da empresa que está a fazer as obras de reparação do reservatório municipal do Gilé, que foi a casa delas esta manhã. Partiu ainda hoje para o Gilé e comprometeu-se a levar-lhe os seus medicamentos assim que chegasse.
Não consigo deixar de sorrir com esta cadeia de transportes... Isto é uma autêntica máfia! Tráfico de influências e de sorrisos, comandado pela minha amiga M.... A quantidade de pessoas que eu já conheci por causa de medicamentos não tem conta, mesmo não fazendo a mais pálida ideia de quem era e onde vivia o destinatário. Quando há boa vontade, tudo funciona, não é verdade? Ainda há duas semanas conseguimos mais uma proeza em tempo record para um doente com diabetes.
É bom fazer parte disto... As melhoras, Sr. Pompisk! Um abraço.
Autêntica odisseia.
ResponderEliminarSim, autêntica odisseia! Sobretudo quando há paragens no caminho por qualquer razão e temos de reinventar um percurso para os medicamentos chegarem ao destino...
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
È bom que ainda haja pessoas com vontade de fazer da distância um "estamos juntos"
ResponderEliminarBom ano para elas.
Anónimo [o das finanças]
Obrigada, caríssimo Sr. Anónimo das Finanças, folgo em vê-lo por cá novamente e agradeço-lhe por ter dado um ar da sua graça!
ResponderEliminarUm bom ano também para si!