Não resisto a partilhar convosco esta pérola de sabedoria, inspirada no Ciberdúvidas, que ontem o nosso correspondente honoris causa na Dinamarca* partilhou com os seus amigos e que me deixou tão bem disposta...
Ora ficam os meus amigos também a saber, já que o saber não ocupa lugar e coisa-mai-linda-não-há-neste-mundo-e-no-outro-não-sei-se-há, que: "Segundo o Dicionário de Verbos Portugueses da Porto Editora, «o verbo ensimesmar-se deverá ser conjugado com dupla flexão pronominal reflexa» [conheciam isto da dupla flexão pronominal reflexa?]. O presente do indicativo: emmimmesmo-me, entimesmas-te, ensimesma-se, ennosmesmamo-nos, envosmesmais-vos, ensimesmam-se. O particípio passado: ensimesmado."
Como todos os particípios passados, este pode transformar-se em adjectivo: "Ele há gente muito ensimesmadinha, credo..." Agora, seguindo a mesma lógica da flexão verbal, não sei se este adjectivo não varia conforme quem qualifica: "Estavam elas a um canto muito ensimesmadas e nós a outro, também ennosmesmados, mas menos..." Gostaram?
* Sim, o mesmo senhor que certo dia me fez rir às gargalhadas porque conseguiu vir ter aqui ao mato através da seguinte busca no google: "Pode-se ir ter ao beijo-de-mulata sem ser pesquisando por mulatas nuas ou mulatas selvagens!" Não me lembro se tinha ponto de exclamação. Acho que não, mas pronto, esse fica por conta da casa, que eu hoje estou uma mãos largas!
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