"Eugénio de Andrade (...) sofria horrores a escrever. Demorava às vezes um mês para fazer um poema de três ou cinco versos, sobretudo no fim da vida, quando a poesia dele se tornou mais densa. Antes tinha imensa inveja dos poetas. Pensava que aquilo se fazia como quem mija: a gente sentava-se e aquilo saía."
António Lobo Antunes
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