Uma tarde, em Iapala - a minha aldeia no meio do mato em Moçambique - a mamã Teresa, empregada dos padres veio ter comigo muito chorosa com um bebé nos braços. Tinha ido à cidade registar o menino, mas não a tinham deixado dar-lhe o nome do futuro padrinho.
- Mas porquê, mamã?
- Disseram que não era nome normal...
- Ah... Mas afinal que nome é que lhe queria dar?
- Padre Arlindo.
(Tive mesmo de deixar cair um brinco no chão para esconder a cara... Mas vistas bem as coisas até seria um Arlindo nome...)
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