sábado, 31 de março de 2012

[instantes] são tomé e príncipe


"Vou vender este cântaro de vinho de palma ali abaixo, à beira da estrada."
(São Tomé e Príncipe)

[são tomé e príncipe] brincar com carrinhos...




Carrinhos em tamanho natural...
(Roça em São Tomé e Príncipe)

quinta-feira, 29 de março de 2012

[a vida é simples] em roda livre...


Desde que o mundo é mundo que se encontram meninas a brincar aos pares e rapazes a brincar com tudo o que rola!
(Trindade, São Tomé e Príncipe)

[a vida é simples] esta é a minha melhor amiga!


Melhores amigas desde o berço...
(Roça em São Tomé e Príncipe)

quarta-feira, 28 de março de 2012

[welcome to são tomé] venha-me ajudar a brincar!


"Mano Miguel, venha-me a judar a brincar!"
(Guadalupe, São Tomé e Príncipe)

[welcome to são tomé] brincar aos pescadores





Não há criança mais livre do que a que brinca no mar...
(Porto Alegre, São Tomé e Príncipe)

terça-feira, 27 de março de 2012

[outras paragens] a arte em são tomé






Imagens de obras de arte geniais em exposição no Espaço CACAU.
(Cidade de São Tomé)

segunda-feira, 26 de março de 2012

[outras paragens] grande é a poesia, a bondade e as danças...


As brincadeiras das crianças...
(Espaço CACAU, São Tomé e Príncipe)

Na cidade de São Tomé, próximo do forte de São Sebastião, há um espaço fantástico de exposição de arte africana que me deixou rendida: a Casa das Artes Criação de Ambientes e Utopias [CACAU]. Digam-me se esta instalação não é genial! O melhor de toda a África, o mais surpreendente e desconcertante são as brincadeiras das crianças...

domingo, 25 de março de 2012

[outras paragens] são tomé e príncipe




Posto Sanitário da Trindade
(Trindade, São Tomé e Príncipe)


Desculpem, meus queridos amigos, eu não abandonei o mato. Nem vos deixaria sem uma despedida... Obrigada pelas vossas mensagens e preocupação, mas está tudo bem. Aliás, bem demais!

Fui apenas de férias visitar a minha amiga F., que está a trabalhar em São Tomé e Príncipe. E ainda não consigo dizer mais nada...

quinta-feira, 15 de março de 2012

[instantes] porque a vida é todos os dias!



Lavando a roupa no rio Molócuè, à sombra do entardecer, quando o calor aperta menos e os crocodilos já foram procurar outros locais mais quentes [esperemos]...
(Gilé, Zambézia)

[promessas] in sporting we trust



Eu serei uma das que engrossará as fileiras dos que vão cortar o cabelo a Nampula no dia da vitória! Com uma ou duas ressalvas, claro... Por um lado não prometo fazer a barba. Por outro talvez na hora da verdade só me atreva a "cortar as pontas". Mas é pela fé que vamos!
Mais promessas aqui...
(Bairro de Namutequeliwa, Nampula)

terça-feira, 13 de março de 2012

[alhos e blogalhos] valha-me santo antónio do google


Tenho a dizer-vos, meus amigos, que estou cada vez mais devota do meu Santo Antoninho do google, que para além de omnisciente e omnipresente, agora também tem o dom da palavra, que já só lhe falta pregar aos peixes!

Então não é que hoje no Serviço de Urgência consegui ter uma conversa do princípio ao fim com uma senhora chinesa que não percebia uma palavra de Português? Nem sequer um "tirar a roupa do menino". O google translator funciona na perfeição! Quer dizer, houve para lá uma parte em que a senhora se riu muito quando eu lhe escrevi que o menino só tinha uma pequena constipação e secreções no nariz... e eu só percebi a piada quando, por curiosidade, traduzi de volta para Português e percebi que o google, sempre solícito, lhe tinha explicado que o filho só estava com um pouco de frio no nariz... e de caminho ainda me apareceram assim, em jeito de sugestão, uma publicidade a cobertores eléctricos.

Mas vá, tirando esta gasparzice, tudo correu às mil maravilhas!

[o mato em lisboa #6] outras palavras


À espera...
(Foto daqui)

E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes

encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes

ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos

E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão Ferreira

Lázaro, pensamos em ti e esperamos!

segunda-feira, 12 de março de 2012

[welcome to mozambique] o amor no teu olhar...


Um olhar enamorado...
(Zambézia, Moçambique)

domingo, 11 de março de 2012

[o mato em lisboa #5] o irmão do lázaro

(continuando...)

Ora então, o irmão do Lázaro, o Lito-aliás-Alexandre, não estava registado... Tinha-se dado o milagre de o Lázaro ter um irmão compatível. O milagre por que milhares de pessoas todos os dias anseiam: ter um dador de medula óssea! Mas o milagre permanecia longe, adiado... inacessível.

O Alexandre precisava de ser enviado para Lisboa o mais rapidamente possível para que o milagre se consumasse, mas os quase 6 mil quilómetros haveriam de se multiplicar por dez, por cem, por dez mil... a distância entre dois continentes tinha um oceano de burocracia cega e corrupta pelo meio, 6 mil quilómetros de calvário por entre desprezo, indiferença e desconhecimento. Sem dinheiro para fazer o processo andar, o pai do Lázaro só tinha a fé e o amor pelo filho para o animar no caminho monótono, diário, obstinado, para as filas intermináveis das repartições...

E o ritmo da burocracia, já o conhecemos... é sempre o mesmo. Descreveu-no-lo o André, do Tertúlia Africana, num texto genial, que já partilhei na íntegra convosco:
"Segunda-feira é o inicio da semana, ainda nada está pronto. Quinta-feira é véspera de sexta e amanhã já vai ser difícil. Sexta-feira é sexta-feira e agora só na segunda. Restam dois dias, terça e quarta, para servir, satisfazer e cumprir. Mas nesses dias o chefe ausentou, o sistema está em baixo ou, mortiferamente, como um punhal, «hoje não há-de ser possível»!
(continua... espero...)

sábado, 10 de março de 2012

[o mato em lisboa #4] lázaro e seus irmãos


Irmãos...

A história do Lázaro, o nosso menino angolano internado há 138 dias por uma aplasia medular*, continua e está para durar... uma novela quase sinistra, macabra, com contornos kafkianos. Aliás, se Kafka tivesse nascido em Angola, "O Processo" não seria uma ficção delirante. Tinha escrito um diário e provavelmente nunca lhe teria passado pela cabeça que publicar cenas banais do dia-a-dia lhe pudesse granjear reconhecimento literário... E não teria morrido aos quarenta. Tinha morrido de tédio dez anos antes. Não, não é sarcasmo. É o desespero de quem espera mas não tem tempo para esperar!

O Lázaro tem muitos irmãos em Angola e, por isso, logo nos primeiros dias pedimos que nos enviassem sangue de toda a família para fazer um estudo de compatibilidade para o transplante de medula óssea. Essa parte foi fácil. Colheu-se uma amostra de sangue a cada membro da família. Os sangues chegaram por correio em boas condições, tiparam-se, fizeram-se os estudos. Alguns irmãos tinham vírus incuráveis, outros eram incompatíveis, outros eram compatíveis mas tinham outras doenças de sangue... Por fim, no meio daquela enorme família metida dentro de tubos, lado a lado, num saco-cama de papel de correios, havia um irmão, o Lito, que não tinha doenças de sangue, não tinha vírus... e era compatível!

E podia ter terminado aí o pesadelo. Mas estava só a começar... O mano Lito (Julito?, Manelito?, Joselito?) não estava registado, e portanto não podia vir rapidamente para Portugal salvar o irmão. Em pleno século XXI há crianças que continuam a nascer sem que ninguém dê por elas! É também por isto que continua a haver raptos de crianças para tráfico de órgãos, para escravatura, para a guerrilha... Desaparecem e é como se nunca tivessem existido. Registar o Lito (afinal Alexandre) foi uma aventura, um calvário a que ficámos a assistir, impotentes, deste lado do mundo...

[É por isso que as Irmãs com quem eu colaboro em Nampula, assim que uma criança é apadrinhada por elas, a primeira coisa que fazem é registá-la, bem como aos irmãos e a toda a família. Desde 2004 que fazem isso e desde 2005 que não há raptos naquele bairro!]

(continua...)

* A medula óssea do menino, por qualquer razão que desconhecemos, resolveu "apagar-se" e deixar de produzir sangue.

quinta-feira, 8 de março de 2012

[outras paragens] lambarena



Descobri há alguns meses o "Lambarena", um trabalho absolutamente maravilhoso, que pretendia homenagear Albert Schweitzer, médico e activista no desenvolvimento africano, Prémio Nobel da Paz, que viveu grande parte da sua vida no Gabão. Este projecto musical chama-se "Bach to Africa", e são divagações de músicos africanos sobre a música de Bach.

[outras palavras] línguas estrangeiras


"Quando estou numa conferência médica sinto-me um ser da família do cucos... é que os médicos falam naquela linguagem esotérica, e a gente ouve, ouve, ouve, e às tantas já só temos a esperança de aquilo seja bom. Até que eles se descosem e nós percebemos que tudo aquilo era ruim e afinal não havia nada a fazer! Isto nunca me aconteceu num concerto..."
Maestro Virgílio Caseiro

[a força de um olhar...] mulheres macuas






Mulheres macuas, com o rosto coberto por mussiro...

Adenda: Em atenção à Dona Sorrisos, que teve de pedir ajuda ao Santo António do google para saber o que era isso de mussiro, sugiro-vos que leiam isto...

terça-feira, 6 de março de 2012

[a riqueza de moçambique] a força que um sorriso pode ter!


Estes são os meus filhos... minhas sortes!
(Zambézia, Moçambique)

segunda-feira, 5 de março de 2012

[keep calm] e vamos andando...


É engraçado como a geração que tem agora mais de 65 anos não se deixa abater pela crise. Estão preocupados, sinto-os preocupados, mas estão serenos. Eles já passaram por várias crises, já viram o filme do FMI, do desemprego, dos crashs da Bolsa, das ameaças à ordem pública, dos confrontos na rua... sabem que tudo se reconstrói e não há mal que sempre dure.

Podemos não falar em optimismo. Falemos de História.

[aviso à navegação] ignore este aviso




Imagens da Casa do Gaiato...

Ontem comecei a contar uma história. Uma das mais importantes e dolorosas da minha vida... e ao mesmo tempo a mais bonita. Vinha na sequência da história da tia Cármen. Mas depois olhei para o que tinha escrito, entre um post sobre vestuário suburbano e outro sobre musicoterapia e cabrito assado e tive pudor de continuar. Achei que não queria ver essa história derramada aqui nestas páginas, onde tantas histórias e tantos disparates a podem tornar indigna... E cheguei à conclusão de que prefiro guardá-la para mim e para quem faz parte da minha vida. Pelo menos por enquanto. Os meus amigos sabem o que se passou depois e como isso mudou a minha vida. Às pessoas que não me conhecem peço desculpa: a história da Casa do Gaiato afinal não continua... é minha.

Outras histórias virão...

domingo, 4 de março de 2012

[outras palavras] hoje apetecia-me...

"Não há nada de mais parecido com a musicoterapia do que a culinária! Mas é impossível uma pessoa chegar a casa e pensar: «Agora vou por um sabor a cabrito assado...», por isso temos a música."
Maestro Virgílio Caseiro. Conferência em Coimbra (Citado de memória).

Por falar nisso, hoje estava mesmo a apetecer-me...

sábado, 3 de março de 2012

[anatomias improváveis] search human upgrade, diria a rita maria



Para variar, não me lembro de onde foi que gravei esta imagem. As minhas desculpas, mas está genial! 

Aliás, o que se perde em força e agilidade, ganha-se em capacidade de armazenamento, com muito maior eficiência no trabalho, nomeadamente reduzindo o número de pausas para refeições ou necessidades fisiológicas! I rest my case.

Boa noite e continuação de bom fim de semana!

[o mato em lisboa #3] o lázaro "ressuscitado"

Já vos falei do Lázaro, o menino angolano internado há 132 dias no meu hospital por uma aplasia medular grave e irreversível. Ele e a mãe, vindos directamente de uma localidade na periferia de Luanda, aguardam pacientemente por um transplante de medula óssea que lhe renove a fonte do sangue que, por qualquer razão inexplicável e injusta, se lhe secou há meses.

No entretantos, o Lázaro teve de fazer nova análise da medula óssea. No nosso hospital, felizmente, estas análises são feitas sob anestesia geral no bloco operatório. Nenhuma criança deve passar por um procedimento doloroso desta natureza sem uma anestesia. A dor não pode fazer parte da vida das crianças!

E, há umas semanas, de manhãzinha, lá foi o Lázaro para o bloco operatório, deixando a sua mãe pálida de tanta preocupação, agarrada ao seu terço e à bíblia, sentada do lado de fora, a vê-lo desaparecer numa sala tenebrosa, onde todos andavam de face coberta como os bandidos, vestidos de um verde horrível, e sem sapatos. Como era possível que alguém se atrevesse a trabalhar num hospital de crianças vestido com aquele verde, a cor da decadência e da inveja? Como era possível que lhe tivessem recusado a entrada na sala para estar junto do filho apenas porque se negara a vestir aquela vestimenta que só podia trazer má sorte e maus-olhados?

O procedimento foi rápido e sem complicações. Em menos de meia hora o Lázaro estava novamente no quarto, acompanhado pela sua mãe. Dormia sob o efeito dos tranquilizantes, mas teve um despertar turbulento: as crianças por vezes têm uma reacção paradoxal aos tranquilizantes e, em vez de ficarem calmas, ficam agitadas e irritáveis!

Minutos depois foram dar com eles no quarto, no meio do maior estardalhaço. O Lázaro, ainda meio a dormir, gritava que o estavam a matar, debatia-se, quase a atirar-se da cama, e chamava os nomes mais horrendos à mãe, enquanto esta o segurava com uma mão, para que não caísse da cama, e com a outra brandia a bíblia sobre a cabeça do filho, tentando expulsar-lhe os demónios do corpo: "Sai, Satanás! Sai!"

Felizmente a reacção também passou rápido. Acabou por acordar completamente e ficou meio envergonhado quando se deu conta do que tinha estado a dizer: "Desculpe, Doutora, foi aquele medicamento que me deram que me deixou louco!" E depois, adivinhando que a mãe não tinha percebido nada do que se passara com ele, virou-se para ela e disse-lhe: "Obrigado, mamãe, demónio já saiu!"

Vai longe este menino! Queira Deus que o dador venha a tempo...

(continua...)

sexta-feira, 2 de março de 2012

[momentos selvagens] wilde thoughts

A propósito dos muitos que me chamam de santa por essa blogosfera acima*, uma das citações com que abri as hostilidades aqui no mato foi a incrivelmente verdadeira frase de Oscar Wilde:

"Todos os santos têm um passado! Só os pecadores têm futuro!"

* Ou "por essa blogosfera adentro", nunca me consigo decidir, mas tivemos esta conversa... E as aliterações arrepiam-me demasiado para conseguir escrever "por essa blogosfera afora".

[bodas beijo-de-mulata] mais um ano!


A flor beijo-de-mulata.

Por entre Brufenes e Ben-u-rons, dores de cabeça e no resto do corpo (descansem que não é malária!), mais os medicamentos dos meus sobrinhos, que estão iguais a mim (ou eu é que estou igual a eles, melhor dizendo), quase me esquecia de que hoje faz dois anos que me instalei, de armas e bagagens, aqui no mato, para tentar sanar um pouco as saudades de África!

Chamei beijo-de-mulata a este longe, em honra à história do Levítico, que gosto de recordar. Obrigada a todos os que não me deixam aqui sozinha, em especial aos que vêm também matar saudades e partilhar histórias comigo!

(um) beijo de mulata


Um Chá de Beijo-de-Mulata

"Há alguns anos, ainda quase recém-licenciada em Medicina, quando estava em missão de voluntariado em Moçambique, vieram trazer-me um adolescente de 15 anos. Estávamos em Naheche, uma aldeia perdida no meio da savana, onde nos tínhamos deslocado para a campanha de vacinação. O jovem impressionava pelos olhos tristes de quem não dormia há muitos dias e pela face emagrecida, profundamente escavada pela ausência do apetite próprio de quem está a crescer. Vinha acompanhado por uma senhora idosa e afável, de olhos baços, que se movia com a desenvoltura dos que há muitos anos se habituaram à escuridão permanente da cegueira. Alguma coisa de muito grave se passava com ele, dizia-me aquela avó, num sorriso tão triste que quase parecia um pranto. Estendeu a mão para a minha e guiou-me para a face do neto, percorrendo comigo cada relevo, detendo-se, certeira, em cada uma das suas inquietações…

– Esta criança não está bem – sussurrava-me –, está a ficar sem corpo e a pele já sobra em toda a parte… O problema está aqui.

Os gânglios do pescoço e por cima da clavícula estavam muito aumentados, duros, aderentes às estruturas vizinhas… assustadoramente malignos! Era possivelmente um cancro do sistema linfático, um linfoma daqueles que se for tratado a tempo não tem mau prognóstico mas que, se não se tratar, o desfecho é fatal em pouco tempo… Um linfoma de Hodgkin, se quiserem muito saber-lhe o nome. Fiquei muito preocupada. A imagem do menino correu pelos meios que tínhamos à disposição e uma onda de solidariedade na cidade natal de um dos padres daquela missão conseguiu angariar o dinheiro suficiente para o enviar para Maputo, a milhares de quilómetros dali, para ser tratado.

Duas semanas depois, ainda a tentar organizar a sua transferência para o Hospital Central de Maputo, observei-o novamente e notei que os gânglios se tinham praticamente reduzido a metade. Nos entretantos a família tinha obviamente ido procurar um médico tradicional, que lhe dera a beber chá de beijo-de-mulata. Evidentemente duvidei do curandeiro. Duvidei de mim própria. Não confiei na prova que os meus olhos podiam testemunhar. Acreditei só no prognóstico que vinha nos meus livros e, com o acordo da família, transferi o menino para o Maputo.

Anos depois, inteiramente por acaso, vim a descobrir que desta flor selvagem, que cresce quase como erva daninha por todo o país, se extrai a vincristina, um agente de quimioterapia activo contra o linfoma...

A lição não veio a tempo de intervir em seu favor. De qualquer modo hoje voltaria a fazer tudo da mesma forma. O chá de beijo-de-mulata, isoladamente, nunca o poderia ter curado. São precisos vários agentes de quimioterapia, num cocktail injectado veias adentro para se conseguir modificar o curso terrível do linfoma de Hodgkin. Mas foi nesse momento que percebi o quanto há ainda a aprender com África."

quinta-feira, 1 de março de 2012

[caderneta de cromos] bronquiolite, uma definição


Eu sabia que mais tarde ou mais cedo, algum filho pródigo dos anos '80 também se lembraria disto! E vocês, lembram-se desta história?