Vamos dar início às celebrações das bodas beijo-de-mulata deste blogue, já que faz hoje um ano que começámos aqui no mato a contar as histórias das improbabilidades que nos vão acontecendo aqui e ali... E foi precisamente esta a primeira e tímida história de uma das maiores lições que aprendi com os Macuas (talvez apenas o Sr. umBhalane, o primeiro comentador desta casa, se recorde):
Duas semanas depois, ainda a tentar tratar da sua transferência para o Hospital Central de Maputo, observei novamente o adolescente e notei que os gânglios se tinham reduzido a metade. Nos entretantos a família tinha procurado um curandeiro que lhe dera a beber chá de beijo-de-mulata. Obviamente duvidei do curandeiro, duvidei de mim mesma, acreditei só no prognóstico e nos meus livros e com o acordo da família transferi o menino para a capital...
Anos depois, inteiramente por acaso, vim a descobrir que desta flor lindíssima se extrai a vincristina, um agente de quimioterapia activo contra o linfoma...
Parabéns, querida.. Que contes muitos.
ResponderEliminarMuitos parabéns ao magnífico blog!
ResponderEliminarPresta um verdadeiro serviço público a toda a comunidade!!!!!!!
:)
Aqui fica a medalha de ouro, para quem tem o coração do tamanho do mundo!
Beijos!
Muitos Parabéns!
ResponderEliminarEspero que tenhas muitas mais histórias "na manga"... bem... os meninos serão sempre uma fonte inesgotável... ;)
Bjs grandes
Muitos Parabéns pela persistência e qualidade!
ResponderEliminarBeijinhos
Marta Conde
Parabéns, adoro ler as tuas histórias, sente-se o coração nas palavras de saudade.
ResponderEliminarBeijo
Já tomei muito disso (mas na versão toxicodependente, isto é: pela veia acima). É péssimo, embora os resultados fossem bons num cocktail a que se acrescentou adriamicina+bleomicina+doxocarbazina. Blhac! Longa vida, miss Moo.
ResponderEliminarObrigada a todos! São vocês, felizmente, que me fazem continuar... Quanto ao "blhac" do Pedro à vincristina da minha querida flor... não se esqueça de que, apesar de todo o sofrimento, foi ela que lhe salvou a vida! Mas compreendo do que fala...
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
Muitos parabéns! Espero que conte muitos mais anos e histórias (e, a propósito, a história da alfândega não tem continuação? ;-))
ResponderEliminarAna Isabel Gândara
Cristina: Salvou, salvou? [um número de pontos de exclamação similar aos que usa habitualmente Marianne Ridethatsong]. Talvez, antes, conservou, não?... Bluurp [sorry].
ResponderEliminarPedro, eu não me chamo Cristina, onde foi buscar essa ideia? O meu nome é Moo ;)
ResponderEliminarE sim, diga o que quiser da vincristina... Fico contente por estar bem de saúde agora.
Ana Isabel, sim, a história continua. Este blog ainda não acabou. Só acabará quando vos contar a história do Lépido. Mas, como diria uma certa personagem de BD, amanhã ainda não será a véspera desse dia!
ResponderEliminarQue o Lépido fique para muito depois, que espero ainda brindar às bodas de prata deste mato! ;-D
ResponderEliminarà vin, Cristina...
ResponderEliminarEu sei, mas não quero ter nome de veneno... Prefiro ser a Moo... ou então J-j-julia, mas isso pertence a outra história...
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
Querida Beijo-de-Mulata,
ResponderEliminarUm beijo de parabéns e um xi de obrigada pelo teu blog. Queria escrever aqui coisas lindas para tu sorrires mas não consigo. Espero que baste dizer-te que gosto muito de te ler e que te admiro pela coragem de te aventurares mundo afora e corações adentro.
Não te vás, sim? Não (me) importa que escrevas sobre África ou sobre a Europa, que escrevas sobre meninos ou pinguins, o que (me) importa é que escrevas. Muito e sempre tão bem. Já te disse que é uma delícia ler-te?
Muitos parabéns então, e vai lá escrever mais um bocadinho, vai. Anda!
Half of what I say is meaningless... Moo shell bee
ResponderEliminarBem, eu também passo de Julia a Cordelia num piscar de olhos, Mr. Ryder... A cada um suas idiossincrasias.
ResponderEliminarMoo