I'm back. And I mean the both meanings of it. I'm back home and I've just turned into a bad backache myself. O meu santo pai sempre me tentou ensinar melhor: "Filha, nunca faças malas que não consigas carregar." mas foi uma luta que sempre teve de travar sozinho. Inglória e infrutífera... A culpa não foi minha. A sério. Não tenho culpa que todos os outros homens que casual ou frequentemente se cruzaram comigo na minha vida sempre tenham sido verdadeiros gentlemen e se tenham encarregado de carregar as malas por mim (e que mulher poderia resistir a esta aliteração?). Desde o meu irmão até aos desconhecidos que até hoje viajaram ao meu lado no avião, sempre todos foram autênticos Simões Cireneus que se ofereceram para me aliviar da cruz que é não ter poder de síntese. Nem nas palavras, quanto mais nas malas... Aqui fica desde já a minha humilíssima homenagem a todos eles.
Mas perguntam os estimados leitores: "Pois então se assim é, porquê essa dor de costas? Desta vez não havia nenhum gentleman a bordo?!" Pois... Não foi bem isso. Há sempre um pequeno pormenor chamado... compras. E as compras não cabem na mala de viagem porque ela vai sempre a abarrotar logo à ida. É essa malfadada mala das compras que me desgraça sempre no regresso. (Sim, eu já estou naquela fase em que levo uma mala para as compras dentro da mala de viagem. Assim, sem vergonha, sem dó nem drama. Antes não assumia "a outra" mala por medo da crítica social, mas agora já a fiz sair do armário!) Portanto, aqui jacente e agonizante tomo mais uma decisão para a minha vida: o próximo passo será assumir plenamente a situação! Como diria Bernard Shaw, se não consegues viajar sem tirar a mala das compras do armário, o melhor é colocar-lhe umas rodas. E está decidido. Na próxima viagem, que será para Moçambique, para o bem ou para o mal ela rolará comigo!
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