Depois de várias graciosas reclamações a propósito deste post, depois de vários pedidos de esclarecimento e até de uma troca de impropérios entre duas pessoas que se sentiram visadas (valha-me São Vito, que não sei como lidar com delírios de referência), gostaria que esclarecer que o vocábulo composto "francesinha tularense":
a) não se refere a uma galdéria qualquer de origem francesa nem mesmo à soberba iguaria gastronómica nortenha com o mesmo nome;
b) se refere, obviamente, ao agente da tularémia, Francisella tularensis, tal como o indicam as referências "lebre mal passada" e "adenomegália cervical", não sei onde foram buscar essas ideias lúbricas, ó valha-me Deus;
c) constitui uma incorrecção do ponto de vista científico;
d) não tem qualquer sentido do ponto de vista semântico;
e) é irrepreensível do ponto de vista sintáctico, mas isso não interessa muito...
Pronto, já disse.
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