O Cajueiro de Natal. Novamente. Porque há muito a agradecer. E porque a vida é muito mais bonita do que pensamos.
Se Jesus menino tivesse nascido em Dezembro em Moçambique, uma capulana teria bastado para o aquecer. E se Belém fosse em Ocua, em vez da vaquinha e do burrinho no estábulo, talvez uma qualquer ave do mato tivesse batido as asas num leque improvisado, oferecendo um sopro refrescante ao seu corpinho de menino... Que nestes casos a poesia da religião e o seu lado de Alice no País das Maravilhas, de fábula, magia e metáfora têm sempre forçosamente de assomar.
Mas foi precisamente aqui que a Natureza nos declarou, estridentemente, o quanto tínhamos sido injustos. Que tudo quanto a Europa faz de uma forma sistemática, asséptica e geométrica, África improvisa e encanta. E foi quando, em Ocua, em frente à casa da Missão, o cajueiro se encheu de centenas de pirilampos, numa árvore de Natal natural erguida na noite, com mil pequenas luzes piscando.
A missão de Ocua fica na província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique. A história é verídica. Foi a Irmã Mila quem ma contou.
Que bonito!
ResponderEliminarUm Natal muito feliz para ti, na companhia dos teus.
Um beijinho
Ana F
Obrigada, minha querida, alegras-me sempre quando cá vens! Um Natal muito, muito feliz para ti também!
ResponderEliminarBeijinhos