Por estes dias fomos visitar a minha avó, uma senhora maravilhosa, com 99 anos e meio, lúcida como sempre esteve, quase independente... O pilar da família é uma mulher doce, a quem a viuvez e a morte recente de dois dos seis filhos ainda não conseguiu tirar o sorriso dos lábios e a esperança do olhar... Já vos falei dela quando vos revelei um segredo quase infalível contra a infertilidade (ou, pelo menos, é aquela história de sempre: com ela resultou!).
Eu queria muito contar-lhe do baby-de-mulata pessoalmente. Não queria que soubesse por outras pessoas nem por telefone. Toda a família me fez a vontade. Penso que desejava muito a aprovação dela... E surpreendeu-me! Como sempre... Quando lhe expliquei que o baby não era da minha barriga, mas que tinha sido adotado, a bisavó do meu menino respondeu, sem pestanejar:
- Filha, e isso que mais dá? Olha, não te preocupes, porque o que os filhos sentem é o amor que temos por eles. Isso é que é o mais importante...
Fiquei mesmo comovida... E tenho muita esperaça de que a vida para ele também seja simples e desta clareza.
Fiquei a sorrir com tão sábias e doces palavras. Que bom contar com esse apoio da sua avó - e que bom ter assim uma avó :-)
ResponderEliminarQUem dera que todos fossem tão simples.
ResponderEliminarfiquei de lágrimas nos olhos... que benção!
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