Foi na Namaíta, uma localidade com paisagens de cortar a respiração que vi este doente de lepra. Tinha manchas na pele. Apenas manchas, mais nada. Tinha a doença no início, mas a vida já meio acabada pela humilhação. Infelizmente, nem os profissionais de saúde escapam a esta lepra que é o preconceito que lhes vem do chá que beberam de pequeninos e lhes ensinou que a lepra só atinge quem rompe os tabus da sociedade. Mais lepra é a ignorância!
Na ficha de saúde deste doente pode ler-se: (...) Ele confessa que o pai falecido teve manchas de lepra e fazia tratamentos em gafaria. (...)
(Namaíta, Nampula)
Fantastico beijo! Muito bom. Eu tambem conheci uma leprosa no chimoio, ja curada ha anos, com as cicatrizes bem visiveis e que era ainda vitima de uma certa descriminacao, nao pela doenca em si, mas pelas supostas "violacoes" a norma que ela ou alguem da familia teria feito. Muito bom o seu blog.
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