A baía de Maputo, Moçambique.
O meu primeiro contacto com Moçambique foi enquanto ainda estava na faculdade, nas férias do quinto ano de Medicina, antes do meu ano de finalista. Fui para a Casa do Gaiato, na província de Maputo, onde passei um mês na savana, com encantos de primeira vez em África...
E a história começa com Moçambique a 12ºC, numa noite sem lua e pouco iluminada, onde a única coisa que se podia sentir era o cheiro largo a espaço aberto (imaginava eu, nos meus pensamentos românticos de primeira vez, que estava a sentir o “cheiro de África” e, de facto, o que sentia era algum do cheiro de África – o cheiro de um Aeroporto africano misturado com o cheiro a diesel de um avião da TAP...). O pouco que conseguia distinguir distintamente era AE OPO TO IN ERNACI NAL DE MAP TO, o letreiro de néon do aeroporto de Mavalane, literalmente com algumas luzes avariadas... E desta história só posso dizer que adorei, que não estava nada à espera do que acabou por ser e que, à medida que o tempo passava, mais eu ficava rendida a tudo quanto via...
(continua)
espero sinceramente que comigo também seja amor à primeira vista!
ResponderEliminarBem... não foi o que eu chamaria propriamente de amor "à primeira vista". Mas essa história vem depois.
ResponderEliminar(um) beijo de mulata