segunda-feira, 17 de maio de 2010

[o fio da navalha] fuga de cérebros

Ela tinha um cérebro tão activo que só conseguia descansar em silêncio absoluto e com tampões de silicone nos ouvidos. Para o marido aquele cérebro imparável era uma dor de cabeça. Para os colegas mais velhos ela era um génio. Os colegas mais novos, porém, que nunca a conseguiam acordar durante a noite, nem mesmo com o telemóvel da reanimação, cochichavam que aquele cérebro era genial e, portanto, durante a noite fugia certamente para Silicon Valley.

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