Foto da net. Site não identificado.
Há tempos, uma colega minha, pediatra de mão-cheia, num dia em que a empregada adoeceu, não tendo com quem deixar o filho mais novo, na altura com três anos e meio, levou-o para o consultório. O menino adorava a recepcionista, amiga da família e frequentadora assídua da sua casa. Era uma companheira de brincadeiras que lhe fazia as vontades todas e lhe amparava todas as quedas. Estar ali era uma festa, sobretudo porque podia ir para a enorme sala de brincadeiras e fazer o que bem lhe apetecia: "A minha mãe é que manda aqui!", respondia aos meninos que o queriam destronar das brincadeiras.
De súbito, no gabinete médico, a porta abriu-se para uma das crianças ir à casa de banho com o pai. Curioso, foi espreitar quem lá tinha ficado dentro e foi então que, deu de caras com a mãe, a sua própria mãe!, com um estetoscópio ao pescoço e de otoscópio em punho a observar os ouvidos da criança que lhe sorria da marquesa. Traição! Não era possível! Traição!
E de olhos arregalados, mão à frente da boca e olhar indignado, encarou a mãe, infamemente trajada com a vestimenta mais visceralmente odiada pelas crianças:
- Mãe! Tu és "ménica"!
* Timbre da voz de uma criança antes da puberdade.
Com toda a razão, onde já se viu?!? É como descobrir que o pai natal não existe e nunca foi com o coelhinho no comboio ao circo...
ResponderEliminarEste mundo está mesmo perdido!
Beijos da cidade das acácias!
É, de facto, imperdoável, aquilo que fazem com as expectativas das crianças! ;)
ResponderEliminar(um) beijo de mulata
Ahahahahahahhahahaahhahahahahahahahaha :'D Adorável!
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