segunda-feira, 8 de novembro de 2010

[está melhor, tia p.?] ainda...





Poema da Despedida


Não saberei nunca
dizer adeus
Afinal,
só os mortos sabem morrer
Resta ainda tudo,
só nós não podemos ser

Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo
Não é este sossego
que eu queria,
este exílio de tudo,
esta solidão de todos.

Mia Couto

(Já voltei há um mês e ainda me dói o peito... Só me apetece chorar... Tenho saudades...)

4 comentários:

  1. Obrigada, Mag... O problema é que nem sei bem se quero que isto passe...

    (um) beijo de mulata

    ResponderEliminar
  2. Claro que não quer! Um pouco de sofrimento, um pouco de melancolia é o motor da escrita

    ResponderEliminar
  3. Não seja doido, Pedro! Só eu sei o sofrimento em que estou... A minha vida não é no fim do mundo, mas só lá é que me sinto viva...

    Sabe o que é? Parece que se deixar de me sentir de luto que perco mais um pouco de África... Devo estar doente de um amor impossível, só pode ser isso...

    (um) beijo de mulata

    ResponderEliminar