domingo, 20 de dezembro de 2015

[vozes brancas] a carta ao pai natal


 
Há dias, antes da história de adormecer, lá nos resolvemos, eu e o baby-de-mulata, a escrever "a carta" ao Pai Natal, que dezembro já ia bem avançado e urgia ter ideias claras sobre os desejos do rapaz para na hora da verdade fazer os seus olhos brilhar. Ditou-me a carta como se tivesse escrito cartas toda a sua vida (acho que aprendeu com um vídeo do YouTube do que costuma ver com Mr. Shaka, o seu papá-maravilha... um vídeo do Monstro das Bolachas da Rua Sésamo que faz rir os dois à gargalhada ante o meu olhar atónito. Para mim não tem grande graça, mas os dois ficam horas perdidas deliciados a repetir o mesmo vídeo, procurem e depois digam-me o que acham, se sou só eu que sou sisuda e exigente ou o sketch tem mesmo piada...).

Depois de me ditar três ou quatro objetos do seu ímpeto consumista, perguntou-me:
- Mas, mãe, o Pai Natal verdadeiro também pode pedir presentes?!
- Penso que não, filho, só as crianças é que podem pedir - respondi, divertida - mas porquê? Se fosses tu a pedir para ele, o que é que tu gostavas de pedir?
- Um Pai Natal igual a ele, para poderem brincar! Ele deve sentir-se muito sozinho e viajar com companhia é mais giro...

1 comentário:

  1. Conhecei este blog porque hoje fui à procura de blogs, qualquer coisa de novo, que merecesse a pena. Abri muito, fui vendo cada separador e quando vi este, arrastei-o para último. Achei que merecia mais atenção.

    Depois de gostar excluir muitos e adicionar alguns à minha lista de leitura, chegou este. Li a seção "cheguei agora, onde começo?". E ainda bem que o fiz. Foi um prazer descobrir o blog e é sempre um prazer que existe pessoas assim.

    Parabéns por si.
    Rui

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