domingo, 1 de fevereiro de 2015

[vozes brancas] das ciências da vida

Conversas no carro de uma amiga minha, colega da faculdade e uma bem disposta mãe de três filhos. Desta feita, a conversa era sobre o currículo escolar e a introdução ao estudo das ciências, que atualmente está num nível de exigência tal, que para se atingir o volume de conhecimentos que o atual ministro da educação implementou, tem de se começar pelo menos na barriga da mãe. Mas de preferência três gerações antes...


Filha nº 3, chamemos-lhe Mariana, com 4 anos acabados de completar: Mãe, hoje aprendi que há seres vivos e seres mortos...
Filho nº 2 (chamemos-lhe Dinis), de 6 anos: Hahaha! Não são seres mortos são seres inanimados....
Mariana: Não, Dinis, não estou a falar dos bonecos inimados, estou a falar das pedras e das casas....
Dinis: Não, Mariana, esses são os bonecos animados... Mas também não têm vida. Mas, olha, então uma planta é um ser quê?
Mariana: É um ser vivo... porque cresce...
Dinis: Bem, isso depende....
Filho nº1 (chamemos-lhe Miguel): Como é que depende? Estás maluco?
Dinis: É que se forem as plantas da mãe, são seres mortos! Eheh, ela nunca trata delas!
Mariana: Vês? Afinal são mesmo seres mortos... eu sabia!


Moral da história: Por mais voltas que se dê, quem sai sempre mal no figurino é a mãe!

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